quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

CREDENCIAMENTO NEGRA RAIZ CAPOEIRA

Normas para ser representante

1) Todo filiado deverá portar um certificado de alvará do uso do nome do grupo e carteirinha de autorização expedida pela matriz do Grupo Negra Raiz;
2) O filiado pagará uma taxa anual que deve ser recolhida via depósito bancário;
3) O filiado não poderá realizar qualquer evento, como seminários, cursos, batizados e formaturas sem o conhecimento e a autorização do presidente do grupo - Professor Rafael;
4) Para tais eventos, são vetados convites a capoeiristas e mestres para ministrar cursos sem a autorização ou devido conhecimento da matriz em Ilhéus-Ba;
5) Todo (a) aluno (a) com graduação acima de cordão amarelo e azul, deverá ter a supervisão do presidente do grupo ou representante em cada estado;
6) Uma vez por ano haverá um curso obrigatório de reciclagem para cada graduação acima de Verde e Azul , chegando a professores, contramestres e mestres;
7) Os mestres representantes da matriz em suas cidades, poderão indicar alunos  estagiários, formados e graduados a ministrar aulas, mas a autorização e o credenciamento virá da matriz;
8) É vetada a expulsão de alunos do grupo Negra Raiz. Salvo em casos extremos como envolvimento em crimes hediondos ou em que seja caracterizado um comportamento inadequado à conduta desejada pelo grupo.. Ex: Tráfico de Drogas, roubo, etc;
9) A expulsão do aluno do Grupo Negra Raiz vem do presidente, através do regimento jurídico do grupo. Caso o aluno não esteja se relacionando adequadamente com seu professor, contramestre ou mestre, é legítimo que ele procure outro representante do grupo para dar seguimento aos aprendizados capoeirísticos. Neste caso deve-se realizar comunicado oficial ao mestre e presidente do grupo.

Cadastro Oficial

O Grupo Negra Raiz está fazendo o cadastro oficial de todas as filiais que possuem o Alvará de funcionamento e de uso de nome. Se você é membro do grupo e ainda não está cadastrado, entre em contato com o Professor Rafael na academia Negra Raiz, através do tel.:  (73)9127 1357 \ 8805 7577 ou pelo e-mail: negraraizcapoeira@hotmail.com e regularize sua situação.
           
Agradecemos sua ajuda e compreensão de todos os membros do grupo.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

ALUNA DO NEGRA RAIZ - GRADUADO EM SERVIÇO SOCIAL

A Instrutora Fernanda Ferreira, consegue a vaga na UNOPAR, graduando no curso de serviço social, o qual é muito importante para a capoeira de Ilhéus, iniciaremos agora um trabalho mais estruturado com a base acadêmica, ficamos muito felizes com esses resultados no ano de 2013, vamos continuar avançando e buscando trabalhar com dedicação e organização.

Parabéns!!

ESTAGIÁRIO DO NEGRA RAIZ NA UESC


O Estagiário da Associação Cultural Negra Raiz Capoeira, Alisson Marcondes Rocha Valentin ( Chaves) rompe mais uma grande barreira da vida e adentra uma universidade através da nota do SISU - Sistema de Seleção Unificada, morador de uma comunidade carente de Ilhéus chamado Alto do Mambape com grandes influência e vulnerabilidade social ele logo percebeu que aquela não seria nunca sua vida, conheceu a capoeira aos 12 anos de idade e logo se ingressou neste mundo a arte cultura, atualmente trabalha como jovem multiplicador de cultura e monitor de capoeira no programa mais educação na Escola Estadual Profª Horizontina Conceição no Bairro Hernani-Sá. Hoje com certeza é um dia de grande felicidade para todos do grupo Negra Raiz e para toda sua família.

PARABÉNS!!!!


http://www.uesc.br/cursos/graduacao/bacharelado/eng_eletrica/

ALUNO DO NEGRA RAIZ CONTEMPLADO NO JOVEM MULTIPLICADOR DE CULTURA

Estagiário Alisson Grupo Negra Raiz


Com objetivo de estimular a atuação juvenil por meio de atividades desenvolvidas nos Pontos de Culturas espalhados pelo Estado, será lançado, no próximo dia 11 de dezembro, no Palácio da Aclamação, o Programa Jovens Multiplicadores de Cultura, resultado de uma parceria entre a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA), a Casa Civil e o Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Na ocasião, acontecerá também o lançamento do Edital Pontinhos de Cultura da Bahia, parceria com o Ministérios da Cultura (MinC), o qual irá premiar instituições que desenvolvem atividades de promoção a cultura e aos direitos da infância e da adolescência.
Os 129 jovens selecionados pelo programa passarão por um processo de formação e qualificação em Cultura, capacitando-os como agentes de desenvolvimento de atividades culturais. Moradores de áreas de vulnerabilidade social da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e do interior do Estado e vinculados a 48 Pontos de Cultura, os jovens recebem uma bolsa mensal de R$ 250,00, com duração inicial de 12 meses. Além dos bolsistas, o lançamento contará com a presença de educadores dos Pontos, do secretário de Cultura do Estado, Albino Rubim, um representante do MinC, bem como especialistas na área da cultura da infância e da juventude, como a pesquisadora Regina Novaes (UFRJ), ex-presidente do Conselho Nacional de Juventude – Conjuve, que falará sobre a relação Cultura e Juventude.
A programação prevê encontro formativo com os jovens selecionados, mesa de discussão sobre Participação e Políticas Públicas para a Juventude, visita guiada ao Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA), apresentações artísticas de Pontos de Cultura, como Kabum,  e atividades peculiares ao lançamento do Edital Pontinhos de Cultura.
Edital Pontinho de Cultura premiará 70 instituições
Entre os dias 17 de dezembro e 14 de fevereiro de 2013 estará aberto o Edital Pontinhos de Cultura. A iniciativa já é desenvolvida pelo Ministério da Cultura e prevê premiação de ações que estimulem e consolidem a transmissão e preservação da Cultura da infância e do adolescente.
“A cultura da infância e da adolescência se expressa através da criatividade, das brincadeiras, das falas e invenções, sentimentos, gostos e todos os modos de ser, fazer e estar no mundo. Neste caso, a construção de políticas culturais que reconhecem e estimulem a cultura da infância e adolescência é essencial para a formação de um novo Brasil”, afirma Cláudia Vasconcelos, Diretora de Cidadania Cultural da Secult/BA.
Podem participar do Edital, entidades sem fins lucrativos, como Associações, Sindicatos, Escolas Comunitárias, Cooperativas, Fundações, OSCIPs, Organizações Sociais, dentre outras que atuem com propostas sociais, culturais, artísticas e educacionais relacionadas à infância e à adolescência, que residam ou estejam estabelecidas no local da ação proposta há, pelo menos, 01 (um) ano. Serão premiadas 70 instituições com o valor de R$18.000,00 (dezoito mil reais) cada uma.

O lançamento do edital será marcado por uma aula-espetáculo com uma das maiores pesquisadoras de Cultura da Infância do Brasil, a musicóloga e brincante Lydia Hortélio e sua parceira Lucilene Silva educadora musical e pesquisadora – Oca – SP.

VEM AI!

Caros leitores e colaboradores do  blog " Da Arte ao Fundamento" neste ano de 2013 teremos uma grande novidade para todos vocês que visitam, contribuem e divulga nosso trabalho, vem ai o novo link " A troca dos Saberes" grandes entrevistas realizado pelo professor Rafael Gomes com vários mestre da capoeira da Bahia, com temas diversos.

Deixe aqui suas sugestões.

Axé!

2ª CORRIDA RÚSTICA DA PRIMAVERA


Aluno do Grupo Negra Raiz - Erlon Neguinho representa a ACNR-CAPOEIRA




RÚSTICA TERRESTRE

ESPORTE É SAÚDE

A Associação de Moradores, realizou no último domingo, dia 23 de setembro de 2012, mais um evento, que faz parte do calendário de atividades, a 2ª CORRIDA RÚSTICA DA PRIMAVERA do bairro Hernani Lopes de Sá,  na extensão do eixo principal, com percurso de 4.800 metros.
Com a expectativa de participação efetiva da comunidade local e regional e, com a importância de divulgar esta modalidade esportiva, como alternativa de prática saudável, proporcionando uma agregação de atletas da localidade e região.
 Podemos salientar, que esse evento mobilizou um grande número de pessoas, para prestigiar a rústica terrestre, que foi de suma importância para o bairro Hernani Sá, com o intuito de abrilhantar o início da ESTAÇÃO PRIMAVERIL.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

CAPOEIRA NA ESCOLA VIRA LEI


A capoeira é uma expressão cultural que mistura esporte, luta, dança, cultura popular e brincadeira, desenvolvida por descendentes de escravos africanos trazidos ao Brasil, além de representar a resistência dos negros à escravidão.
Poucos se lembram, mas um dia a arte da capoeira já foi considerada criminosa e sua prática banida. Estávamos no início do período republicano e uma das providências do Presidente Marechal Deodoro da Fonseca foi editar um decreto (Decreto-Lei nº 487, de 1890), determinando que todo capoeirista pego em flagrante seria desterrado para a Ilha de Fernando de Noronha. A criminalização durou até 1937, quando, por iniciativa do Presidente Getúlio Vargas, a capoeira foi descriminalizada e reconhecida como esporte autenticamente nacional. Desde então a capoeira vem crescendo no Brasil e se espalhando pelo mundo. Tendo em vista a importância da capoeira como patrimônio de nossa cultura e sua disseminação como esporte, dança, cultura popular, lazer e meio de inserção social, propomos o presente Projeto de Lei como forma de regulamentar e incentivar a capoeira no Brasil.
A capoeira é inequivocamente um traço cultural indelével de nossa identidade cultural, expressando-se como arte, ofício e alternativa profissional para muitos brasileiros. A capoeira tem estrutura bem diferenciada, conseguindo, a um só tempo, manifestar-se como luta, jogo e dança, além de configurar um eficiente sistema de autodefesa genuinamente brasileiro.
O folclorista Francisco Pereira da Silva assevera que:
“Nenhum fato relacionado com a cultura popular brasileira terá suscitado tanto e tão prolongado debate quanto a Capoeira. Sua procedência, a origem do nome, as implicações na ordem social determinaram discussões que até tempos recentes incitaram os espíritos. Etimologistas, antropólogos, folcloristas, historiadores, têm participado na pugne literária com os seus pareceres, testemunhos ou palpites. Enquanto isso ia à polícia ‘contribuindo’ com o argumento velho do chanfalho e pata de cavalaria…”
A ilustre Deputada Alice Portugal, em seu Projeto de Lei nº 1.271, que “Acrescenta parágrafo único ao art. 2º da Lei nº 9.696, de 1º de setembro de 1998″, tece profundas e pertinentes ponderações sobre a capoeira, razão pela qual pedimos a devida vênia para incluir aqui parte de sua justificação dessa valiosíssima atividade cultural nacional:
“A Capoeira já foi motivo de grande controvérsia entre os estudiosos de sua história, sobretudo no que se refere ao período compreendido entre o seu surgimento – supostamente no século XVII, quando ocorreram os primeiros movimentos escravos de fuga e rebeldia – e o século XIX, quando aparecem os primeiros registros confiáveis, com descrições detalhadas sobre sua prática.
Tem ela uma história acidentada, pontilhada de episódios vexatórios e truculentos. Perseguida desde o começo, no caldeirão que misturou as várias etnias que formam o nosso povo, ganhou fama de má prática, coisa de “malandros”, “vadios”. A perseguição durou até a década de 1930, quando, graças principalmente ao trabalho de Mestre Bimba – “Grande Mestre da Capoeira” – e seus discípulos, inaugurou-se a fase de efetiva sistematização do ensino da capoeira e de seu reconhecimento social, assim como o de todas as outras manifestações culturais de matriz africana. O nome “CAPOEIRA” deu-se em função do seguinte: os Escravos ao fugirem para as matas tinham no seu encalço os famigerados Capitães do Mato, enviados pelos senhores.
Os escravos em fuga reagiam e os atacavam nas clareiras de mato ralo, cujo nome é capoeira, com pés, mãos e cabeças, dando-lhes surras ou até mesmo matando-os. Os que sobreviviam voltavam para os seus patrões indignados. Estes perguntavam: “Cadê os negros? e a resposta era: “Eles nos pegaram na capoeira”. Referindo-se ao local onde foram vencidos. A Capoeira no meio das matas era praticada como luta mortal. Já nas fazendas, era praticada como brinquedo inofensivo, pois ela estava sendo feita sob os olhares dos Senhores de Engenho. Naquele momento se transformou em dança. Para disfarçarem a luta utilizavam a ginga, a base de qualquer “capoeirista”; e é dela que saem todos os golpes. Esse disfarce foi fundamental para a sobrevivência dos escravos, pois a Capoeira é, principalmente, na sua origem, uma luta de resistência. A capoeira reúne todos estes componentes originais, o que lhe outorga uma excepcional riqueza artística, melódica e dinâmica; um enorme potencial evolutivo e finalmente, uma gama intensa de aplicações esportivas, coreográficas, terapêuticas, pedagógicas etc., que abrange desde o simples jogo às franjas das artes marciais e da defesa pessoal.” Pelo exposto, peço aos nobres pares o apoio necessário para a aprovação da matéria. Sala das Sessões, em 19 de fevereiro de 2008. Deputado Calos Zarattini.
Fonte; Câmara dos Deputados e edição: Ascom do Deputado Professor Sétimo.
ACESSE:http://cev.org.br/comunidade/esporte-escolar/debate/capoeira-escola-agora-obrigatoria/